terça-feira, 8 de setembro de 2009

Campeonato Brasileiro de Poomse: Atleta vota em nome de entidade. É legal?

Um fato lamentável ocorrido no Campeonato Brasileiro de Poomse, realizado em Minas gerais neste último fim de semana, poderia ter criado um problema para a FEBT. Um praticante da Bahia se dispôs a participar da competição e foi inscrito através da FEBT (única via para isso), para representar o estado como ATLETA no evento oficial da CBTKD.

Seria algo para se comemorar ter um atleta nos representando (independente de quem seja).
O problema é que ele se achou no direito de participar e votar no congresso técnico do evento de uma votação exclusiva para representantes legais das entidades ou pessoas com procuração registrada em cartório.
Essa não é uma função do delegado da equipe ou alguém com procuração do responsável legal?
O praticante (independente de graduação) representando a entidade em uma competição como ATLETA pode decidir assuntos que não cabem a ele?
Grão-Mestre filiado (como qualquer outro praticante) tem direito a utilizar a prerrogativa de dirigente só pela sua graduação?
EX-DIRIGENTE não precisa de procuração?
Será que no Campeonato Brasileiro adulto de kyorugui, os atletas terão direito a voto no congresso técnico?



Imaginem se este voto tivesse mudado o resultado da votação? A parte que se sentisse prejudicada iria cobrar dos verdadeiros representantes da entidade, do “suposto dirigente” ou da organização do evento?
São tantos os questionamentos, podem até parecer banais, mas é que o erro (que pode ter sido doloso) de alguém irresponsável, poderia (ou pode ainda, não sabemos), ter criado sérios problemas para a FEBT ou para os organizadores do evento.


Quando era dirigente votava como queria e não o que os filiados decidiam em assembléia, alegando que era prerrogativa do responsável legal, e agora que nem faz parte da diretoria da entidade quer continuar fazendo isso. Qual prerrogativa utilizou?
O Blog do Combate Clube entrou em contato com o Presidente da FEBT questionando se alguém recebeu procuração para representar a entidade neste evento, e quantos filiados da FEBT foram inscritos para participar do evento. Segue a resposta que foi encaminhada por e-mail.
"A Federação Esportiva Baiana de Taekwondo informa que não inscreveu delegado de equipe e nem deu procuração a nenhum atleta ou qualquer outra pessoa para votar matérias em discussão no congresso técnico do campeonato brasileiro de poom-sae.
A FEBT não concorda que atletas tomem o lugar dos dirigentes sem a devida procuração, motivo pelo qual SOLICITO que este site divulgue este informativo para conhecimento de todos. "
JOSÉ CARLOS TEIXEIRA
PRESIDENTE


Se a Ata do Congresso Técnico não tivesse sido publicada (cópia abaixo), talvez este fosse mais um dos segredos de bastidores sepultados com o silencio de quem fez o que não devia...







Observem a assinatura no local destinado ao representante do estado da Bahia.
Pobres de nós que achamos que estavamos livres...

2 comentários:

  1. É ilegal, imoral e engorda os números de problemas criados ao Taekwondo baiano por posturas dese tipo.
    Ainda mais pelo tipo de decisão que estava sendo discutida, pois dela poderiam originar, ações judiciais liminares e mandados de segurança.

    Mais uma vez um alguém tenta nos fazer e tolos.
    Ainda bem que não somos.

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  2. jAcredito que a atitude tomada pelo atual presidente da febet, foi a mais coerente, visando mostrar um taekwondo honesto pro nosso estado. Som assim teremos um esporte de verdade

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