Uma nova era no Taekwondo mundial
(Por Diego Lins)
Após a solicitação do Técnico o Árbitro pausa a luta e recebe o cartão
O procedimento que se segue é: parada da luta, indicação do pedido pelo técnico, apreciação do pedido por parte dos juízes e árbitro e deferimento ou não deste pedido.
Visto com desconfianças no momento de sua implantação, tinha-se a idéia que a luta seria parada a todo instante e que os árbitros, pelo menos nacionalmente, teriam um poder muito grande e poderiam usar deste poder para considerações pessoais acerca deste ou daquele atleta ou técnico.
Porém o que se viu foi justamente o contrário, os técnicos tiveram que se adaptar sobre seu comportamento diante da luta, neste ínterim diria que eles foram adestrados a força, passaram a ser mais coerentes em suas reclamações, não reclamando “de qualquer coisa” com a esperança de obter alguma vantagem para seu atleta.
Falando dos árbitros, também se viu uma grande coerência nas análises dos pedidos, claro que acontecem casos esdrúxulos, mas ainda assim a média tem sido bem aceita.
Falando em nível estadual, não poderia deixar de falar sobre prof. Rivaldo Hipólito, há muito tempo exemplo de exagero nas reclamações quando atuava como técnico, hoje vem se mostrando uma grande referência no que diz respeito ao comportamento na mesma situação, a ponto de colecionar “devoluções de cartão” ao longo dos campeonatos.
Toda mudança deve ser avaliada, sem desconfianças, e essa especificamente veio para dar “uma cara nova” ao taekwondo, usando a tecnologia em prol do esporte.
Diego Lins é Árbitro Nacional e Coordenador de Arbitragem da FEBT.